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Atendimento bancário paralisado em Rondônia
Os funcionários bancários de Rondônia, assim como em várias cidades do Brasil, realizaram ontem (30) uma manifestação por melhores salários e cruzaram os braços. Em Ji-Paraná a população que precisou utilizar os serviços bancários na manhã de ontem foi surpreendida com as portas das agencias fechadas. Muitos clientes ficaram aguardando um posicionamento das agencias sentados nas calçadas. Os bancários afirmaram que estão com grandes perdas salariais e os empresários não concedem reajustes. Na capital, Porto Velho, os funcionários realizam piquetes em várias agências. Em outras cidades do interior a mobilização não teve grande participação dos funcionários, com poucas agencias participando. A maior parte dos bancários reuniu-se em frente aos bancos estatais, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, mas nas demais agências também houve manifestações. Os caixas eletrônicos foram mantidos funcionando visando minimizar os prejuízos a população. Os funcionários aguardam um posicionamento da Federação Nacional dos Bancos com uma proposta que venha atender as reivindicações, caso contrário, a paralisar será por tempo indeterminado. Segundo o diretor do Sindicato dos Bancários em Ji-Paraná, Irineu Silva de Almeida, hoje haverá uma plenária com os funcionários dos Bancos no Interior do Estado e a tarde ocorrerá uma Assembléia em Porto Velho, quando será decido se a paralisação será mantida ou não. NEGOCIAÇÃO - Desde a última quarta-feira (24), o sindicato dos Bancários está em negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) em busca de um acordo salarial. A Febraban ofereceu reajuste de 7,5% sobre os salários e todas as verbas salariais. O Comando Nacional dos Bancários rejeitou a proposta no momento em que foi apresentada, por considerá-la muito abaixo das expectativas da categoria. As reivindicações dos bancários são aumento real de 5%; elevação do valor da PLR e simplificar os critérios de distribuição - três salários mais R$ 3.500 para todos, sem limitador e sem teto; valorização dos pisos salariais; cesta-alimentação no mesmo valor do salário mínimo (R$ 415) e contratação da remuneração total; plano de Cargos e Salários para todos os bancários e 1% para cada ano trabalhado. A cada cinco anos, esse reajuste será de 2%. O banco é obrigado a promover o bancário pelo menos um nível a cada cinco anos; e aumento do vale-refeição para R$ 17,50, de forma a compensar a inflação dos alimentos dos últimos 12 meses. ...


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